Silêncio! ...
Ok, agora posso falar...
"No beco escuro explode a violência
No meio da madrugada
Com amor, ódio, urgência
Ou como se não fosse nada
Mas nada perturba o meu sono pesado
Nada levanta aquele corpo jogado
Nada atrapalha aquele bar ali na esquina
Aquela fila de cinema
Nada mais me deixa chocado
Nada!" (herbert vianna)
Nunca consegui observar um rosto triste e não me sensibilizar. Nunca consegui conhecer uma mulher linda e muito simpática que não conseguisse me cativar. Eis Renata Braga, nome curto, mulher extensa, enorme, ampla e infinita: POR DENTRO!
E quando nada no mundo consegue parar o trânsito, nada no mundo faz diferença efetiva, nada nos faz observar a existência desumana que nos faz, é foda! Vivemos tempos tristes, onde pessoas fingem amor, outras fingem sentir dor, e a gente vive fingindo ser normal tanto fingimento, tanta falta de bom senso. Se ninguém sente, você sente. E essa é uma de suas enormes belezas, que não força para agradar, e o faz sem perder a naturalidade de menina jovem.
"Me espanta que tanta gente sinta a mesma indiferença!" (Humberto Gessinger)
"São todos iguais, todos iguais, mas uns mais iguais que os outros!" (Humberto Gessinger) E eis que no meio de tanta igualdade sem sensibilidade encontrei em 2005 uma tristeza com alegria, temperada de juventude e sonhos em corpo de recém-mulher, que abarcou meu coração, e eu me vi conhecendo uma dor em outra pessoa que eu não entendia. Tristesse.
Anos depois, reencontro, e parece que a via todos os dias, o som da voz é o mesmo, o rosto, o corpo e a mente, completos e perfeitos em si. Ouço o ruído de um suspiro, e lembro de que já vivi isso, e de nada bastaria ensinar caminhos, pois a mente só se cura quando pode, quando o querer e poder se combinam.
É BREGA escrever um post para uma amiga triste.
É BRAGA escrita mais bonita que me impele a ser brega.
E é assim que se cura o amor. Com frases de parachoque de caminhão, com choros que parecem infindáveis, com sensações que parecem estranhas, e a certeza de que se viveu algo único.
O tempo-espaço é insubstitutível e jamais se repetirá. Esta dor de agora é o reconhecimento de que amar vale a pena, pois saudades ficaram, lembranças, o vazio daquele beijo que...
findou-se.
acabou. ou não...
tentar não pensar talvez não adiante...então pense, mas doutrine os pensamentos, de grão em grão, tristeza em alegria, transformando saudades em esteio.
Mas nada se perde, nada mesmo. Investir em você, por meio de outra pessoa, e em breve o amor se recicla, vale a pena. Relaxe. Afinal, como a musiquinha de amor brega do Kid Abelha diz:
Maio
já está no final
O que somos nós afinal
se já não nos vemos mais
Estamos longe demais
longe demais
Maio
já está no final
É hora de se mover
prá viver mil vezes mais
Esqueça os meses
esqueça os seus finais
esqueça os finais
Eu preciso de alguém
sem o qual eu passe mal
sem o qual eu não seja ninguém
eu preciso de alguém
E lembre-se:
"No beco escuro explode a violência
No meio da madrugada
Com amor, ódio, urgência
Ou como se não fosse nada
Mas nada perturba o meu sono pesado
Nada levanta aquele corpo jogado
Nada atrapalha aquele bar ali na esquina
Aquela fila de cinema
Nada mais me deixa chocado
Nada!"
(EXCETO O AMOR, RÊ BRAGA! AME, densamente, DEMASIADAMENTE!)
Obs.: Mais Lapa, mais vida. Ilha Grande e pequena grande vida! Ser jovem enquanto se é, até que a idade mais a experiência nos mostre algo novo. Pode usar salto alto, você fica do meu tamanho! Rs. Tenho saudades profundas de hoje, e de você aqui, como uma gata, uma de suas gatas, acanhada no sofá, sorrindo sem ter para que, sentindo o que é viver.
domingo, 30 de maio de 2010
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