terça-feira, 8 de setembro de 2009

Feriado da Independência em Paraty

O final de semana prometia: viajar e acampar no feriadão de 7 de setembro parecia uma ótima idéia. E realmente foi uma idéia maravilhosa. Tatu mora em Niterói; Salgueiro em São Gonçalo; Cris no Méier, e eu em Marechal Hermes. O plano inicial? Passar o feriado no EREH-SE (Encontro regional de estudantes de história da região sudeste). Porém ao chegarmos na UFRRJ (universidade rural), percebemos que o evento estava com apenas cerca de 50 pessoas presentes. Resolvemos partir viajando rumo a Paraty, Praia do Sono.





















Chegamos lá pelas 2 da manhã, mas ainda ñ sabíamos o que viria pela frente. Sem lanternas nem iluminação, fizemos uma trilha complicada que durou mais de duas horas, mata adentro. Ao chegarmos na praia, escuridão total, um breu de dar gosto, afinal eram 4 da manhã! Poucas pessoas acordadas ao redor de uma fogueira, e montamos nossas barracas na parte final de um camping, com fome absoluta e total. Acordamos na manhã seguinte e o local é lindo, com praia de areia fina encravada entre as montanhas cobertas por Mata Atlântica que parece original. Ao final da praia, um ambiente incrível de foz de riacho de água doce, com rochas, potabilidade e peixes.


Saímos de lá antes do início da tarde, e fomos para Paraty. Lá, percebemos o quanto a cidade é linda. O casario, a vibe da cidade é ótima, tem muito ar romântico de lugar para ser feliz. Os poréns são os preços das lojas, que são caríssimas, além da inexistência de uma casa de samba e chorinho na cidade. Um ponto a favor é que a prefeitura dinamiza um calendário cultural no qual toda semana tem alguma festa sendo comemorada, com palco na praça, grandes artistas e tal. Neste final de semana foi a festa de Nossa Senhora dos Remédios. Confesso que desconfiei que esta santa tivesse sido forjada somente para justificar uma festa na cidade.

A beleza do centro histórico e Paraty inspira a boa educação popular, fazendo com que, mesmo na ausência de lixeiras públicas, as pessoas não joguem lixo nas ruas. Não há sequer bituca de cigarro no calçamento de pé de moleque. Interessante que, ao voltarem para o Rio de Janeiro, São Paulo ou outras cidades, estas mesmas pessoas voltarão à rotina porca e sedentária. Interessante também é a inclinação das ruas, que ao contrário das ruas asfaltadas das grandes cidades, cuja inclinação conduz z água para a rede pluvial (bueiros, manilhas), induz a água a ficar no meio da rua. A ponte sobre o rio é linda, e a população é agradável.

Estarei colocando outras fotos e comentários sobre esta viagem nos próximos posts, para que todos consigamcaptar oque foi a viagem.



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